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A casa é sua

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Quilombo Ivaporunduva



E se a lua que começa a brilhar lá fora me trás esperança em uma noite escura, tomo novo fôlego de vida ao vislumbrar ideais tão distantes da minha rotina. A lua que ilumina trazendo-me de volta a realidade trás a lembrança de que ela não é maior que o sol que aqueceu o meu corpo e o meu coração durante um dia todo e é dele que vivo.

 Revi no dia de sol a esperança de uma humanidade tão humana quanto sempre ouvi que somos, revi no dia de sol o amor tão claro quanto a água, amor por si, por sua história, por seus companheiros, revi a luta e a dor, as lágrimas de alguns séculos estampado em vitória e sobrevivência em cada rosto.
Vi união, vi, não revi, faz tanto tempo que não a vejo que parece que foi a primeira vez.
'O individualismo é pra quem tem'
Como não concordar?

Saber que eles sobrevivem me dá vontade de sobreviver também, junto, sem individualismo.
Além, muito além desse tal "desenvolvimento", além dele está o impossível com o qual sonho e sei que é uma mentira deslavada chamá-lo de 'impossível', eu vi com os meus próprios olhos que não é.



Foto: Jaqueline da Costa Nascimento
Texto: Talita Bezerra dos Santos




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