Olá!

A casa é sua

sábado, 30 de junho de 2012

As vezes eu alimento sentimentos ruins por mim mesma. Por enxergar tantas coisas e me deixar calar, por querer mudar o mundo e não conseguir tomar decisões na minha própria vida. Por acreditar tanto, mas tanto nas pessoas a ponto de acreditar que um dia tudo será diferente. Eu canso, mas continuo apanhando, apanhando, apanhando, mas eu levanto. Sempre levanto.
Creio que está na hora de me retirar da guerra, não estou mais em condição de lutar. Sou um soldado ferido, talvez sem uma perna ou sem um braço. Vou lutar do lado dos que precisam apenas do cérebro.
Tomar consciência de que não há ninguém que olhe por mim, apenas eu, por mim mesma, apesar disso, não deixar de acreditar que os verdadeiros males podem ser mudados, desde que haja iniciativa, caso contrário, dar murro em ponta de faca só foi capaz de machucar a minha mão.
Acho que isso não é propriamente um texto, é apenas um desabafo, por favor, ignore.
Acho que não há porquê persistir em algo que visivelmente não funciona. Os erros cometidos nas história nos dão exemplo do que não seguir e qual é o caminho correto.
Estou pegando o meu caminho, estou seguindo por onde devo ir, por onde sempre sonhei seguir.


"Retrovisor mostra que se vou para frente, coisas ficam para trás, a gente só nunca sabe que coisas são essas."
Talvez, eu já saiba.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quando terminar

Ela estava novamente sozinha, sozinha com sua casa, um violão e sua paciência que estava dizendo adeus.
Ela se perguntava o por quê de tudo sempre dar errado. Quando fala, dá errado porque falou, falou cedo demais, deveria ter esperado. Quando não fala, dá errado porque não falou, deveria ter falado, passaram na sua frente, se é que um dia já esteve na "competição".

Ela começa a repensar se deve realmente continuar acreditando. E prefere acreditar que sim. Isso a moveu, e continua movendo-a, ela PRECISA acreditar.

A cada prova de que o ser humano ainda brilha, sua esperança se renova. Há alguém perdido por ai, que também precisa acreditar, que procura por brilho e quando o acha, continua acreditando.

Vamos acertar o passo e a velocidade, chegaremos no instante do encontro. Em alguma parte do trajeto, isso acontecerá. 

sábado, 23 de junho de 2012

Vagando

O dia e a noite
Qual preferir?
Aquele que vaga pelos dois
Certamente mais feliz será
Saberá não se ferir. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ou é inteiro, ou não é. Sem meio termo, por favor.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Autobiografia em cinco capítulos - Portia Nelson


1 Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio!
Estou perdido...sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.

2 Ando pela mesma rua
Há um buraco na calçada
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempo para sair.

3 Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio... É um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa
Saio imediatamente.

4 Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.

5 Ando por outra rua.


(eu achei GENIAL)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A cada pôr-do-sol

Boa noite, peça ao seu protetor para lhe emprestar bons sonhos, se não há protetor peça para que sua própria mente os forneça.

Bom dia, agora é hora de criar coragem, torne sua vida um sonho, uma luta e vença-a.

domingo, 17 de junho de 2012

Microconto



Ela então abriu os olhos e viu o sorriso dele. Ela sorriu também, percebeu que assim, brilhava mais. Eles sorriram juntos.

(Me aventurando nessa nova onda, em breve, outros.)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Carta

 Hoje eu me pergunto "como foi mesmo que eu cheguei até aqui?". Eu juro a mim mesma que não sei e tento não me culpar.
 Todas as escolhas feitas tão cedo, todos os menos do presente, mais uma escolha? Será necessária?
 Talvez, talvez realmente seja.
 Nós chegamos até aqui suportando um cálice de diferença que nos foi servido todos os dias, até agora, eu sinceramente não suporto mais o gosto desse vinho. E você?
 Só queria que você soubesse que eu realmente tentei que as leis da física não se admitem para nós, criaturas, na verdade, eu nunca fui tão bom assim em física, já você...
 Ah, como os céus sabem o quanto eu queria que realmente todas as nossas diferenças se resumissem em números, contas que podem ser apagadas e refeitas, mas não são.
 Eu preciso de ideais, eu preciso de sonho, de esperança, de valor humano, de novas mentes se formando através de mim, por mim, mas não igual a mim.
 Você é igual. Igual ao todo. Igual ao todo que me enoja pela condição em que foi formado, enoja por ter lucidez e não querer deixar de ser louco, ah, antes o louco que não sabe que o é.
 Você me ouve mas não me compreende, eu quero ideia, quero ideais, quero sonhos realizados na contra mão do mundo.
Você quer sonhos doados pelo mundo.


 Eu estou indo, 
Até o enfim pronto, 

T. 

De toda lucidez.

É só esperar, não se deixar embrutecer. 


Algumas vezes se sentir sozinho não é ruim, é conhecimento de si, é silêncio que ensina. Nele você se torna exatamente aquilo que você espera de uma outra criatura, não de forma idealizada, mas de forma real e lúcida, aprende a se amar e se olhar com outro olhos. Nada impossível.


Daí, aparece a outra criatura, você a reconhece, não pela perfeição que ilude mas pela lucidez que transforma. Os ideais se unem, muda-se o mundo, com felicidade.

Parabéns, vamos a próxima etapa.