Olá!

A casa é sua

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mentirosos e sua caixa

Quero que todas as mentiras que me contaram até hoje parem de pesar em mim!
Eu ordeno que essa dor me deixe, não tenho culpa de as terem ensinado a mim, não tenho culpa de ter aprendido.
E o meu maior erro até hoje é ter buscado uma porra de liberdade, um ar limpo, um fim de hipocrisia humana em mim.
O meu maior erro foi ter sentido a dor de quem não é ouvido, é ter escolhido o lado mais fraco pra apoiar.
(Shhhhh...)
Eu não serei silenciada...
(Shhhhh...)
EU NÃO SEREI SILENCIADA.
Eu posso derramar lágrimas de dor na frente dos mentirosos, eu posso deixar palavras virem aos meus lábios e morrerem na hora de ganhar som, mas elas sairão em cada uma das minhas atitudes e vitórias.
Eu vou vencer, eu vou ser feliz sem seguir a porra dos rótulos que vocês tentam me forçar a seguir.
Eu sinto não caber na caixa que vocês encomendaram pra mim...
Quer saber?
Não sinto, não.
O que eu sinto mesmo é que as mentiras e a caixa conseguem ser maiores e mais pesadas do que tudo que um dia eu pensei ser.
Tudo bem... Eu deixo tudo pra trás, a vida é uma, única, singular.
Se vocês me dizem o que é "normal", quero dizer que "anormal" também funciona.

sábado, 24 de novembro de 2012

A M O R

Amor
   A
   M
   O
   R

Esse negócio nunca foi mais sincero.
Hoje eu entendo o que esse povo fala nos livros, nas novelas, nas músicas e entendo até onde vai o grau de veracidade deles.
Eu te amo, pequena.
Ainda que minhas palavras demorem para chegar até você.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Antes da beleza, a guerra

Quero poder deixar esta escuridão que agora faz parte de mim,
Que veio, tomou-me e no meio dela eu esqueci o que sou, ou que nunca fui.
Não que eu culpe a ti pela escuridão que veio a mim,
Ela precisa ir, precisa me deixar, preciso de sol que faça enxergar o que eu realmente sou, o que nunca fui.

Há correntes que me prendem, deixam-me estagnada, fincada ao chão, como uma arvore que aos poucos deixou de ter vida.
Eu realmente não acho que elas sejam mais importantes do que você, pequena, acho apenas que são mais pesadas.
Quero acreditar que o tempo realmente leva cada coisa para o seu lugar, porém, sei que não é só ele.
Eu não sou uma arvore morta, tenho de me mexer.

Ajude-me no momento que a vida deixa de me fornecer o chão,
Mostre-me que no teu solo eu posso pisar,
A vida já foi bem dura até aqui, pequena.
Ela já me doeu bastante.

Mais do que medo que posso causar aos outros, tenho medo do que posso causar a ti,
Mais medo do que posso ter dos outros, tenho medo de mim.
Quero achar-me no vale em que ando para encontrar-te no topo da montanha que avisto daqui.
A história pode ser bonita, mas antes a guerra, sempre a guerra.

O meu inimigo, sou eu.

domingo, 11 de novembro de 2012

Primavera

Mês de flores que desabrocham, se abrem, exalam seus próprios perfumes, pessoais, interiores e eles são tão bons. Os dias de sol e de chuva, nunca frios, quentes que esquentam a pele, o meu eu.
O amor romântico pode entrar neste poema, ele é bem-vindo, bem-claro, combina com as flores, abertas ou fechadas, exalando perfume ou não, ele não combina com a maldade do homem...
É bem-vindo, é bem-vindo.

A primavera chegou e digo que ela pode ou não ser literal. O que eu sei é que quero ser a flor e quero-te como flor também, que desabrocha, que exala perfume e quero que teu perfume se una ao meu.
Eu quero fazer amor com você, o amor romântico ou não, qualquer que seja a inspiração desse poema, como em Praga, como libertação, como quebra do que se define hoje como amor, quebra também do que se define como guerra.

Quero escândalo os olhos dos soldados. - Libertem-se também, soldados!
Que não sejas meu, que não sejas amor romântico, que sejas primavera, meu bem. 

sábado, 10 de novembro de 2012

15 minutos

São 24 horas, um dia, uma tarde, uma noite, um ciclo.
Você acorda disposto a olhar o céu azul e ele está azul.
Você acorda muito afim de ver o sol e ele está lá, sorrindo pra você.
Caí de cabeça no dia, rindo e sorrindo.

Está calor, você está disposto.
Estás feliz, não se deixa levar por qualquer provocação
Até que chega  provocação certa,
Aquela que provavelmente só você notou que foi uma provocação, ninguém mais, nem o autor dela.

Foram 15 minutos, um parte, um trecho.
Foi um curto espaço de tempo que o deixou indisposto,
Infeliz, incontido, vontade de esmurrar a ponta de uma faca ou qualquer outra coisa.

Estou aqui e meu coração bate mais forte.
Uma sensação de "porra, 15 minutos malditos".

domingo, 4 de novembro de 2012

É a perda da esperança.
É a decepção com si mesmo.
É a falta de coragem de enfrentar os que te apoiaram e os que você admira.
É vergonha.
É dor.
É a sensação de estar vivendo um pesadelo e que não há como sair dele.