Olá!

A casa é sua

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

4 horas


A chuva tem sido diferente esses dias aqui em São Paulo. Não me incomodo com ela, são uns pingos tão gelados que me fazem sentir um carinho divino.
Tem dias que a gente se sente sozinho mesmo.
Foda-se todas essas "necessidades", as coisas realmente deveriam deixar de acabar assim... as vezes.
Eu voltei a estaca zero, o ponto onde eu estava quando tudo isso começou.
Querer forçar seus atos soa-me tão antiquado quanto a falta que sinto deles. A ansiedade por um olhar, por um abraço voluntario que não saia de mim ou qualquer coisa assim...
Céus! Nas ultimas noites tenho acordado no mesmo horário morrendo de vontade de te ligar e dizer... nada. Eu não tenho nada a dizer e por isso não ligo. Seria só o prazer de ouvir o "sim?" e saber que sua voz estava ali comigo na escuridão. Enfim, eu não ligarei.
"Me fiz escravo do meu medo de ser".
Talvez seja a chuva, ou a insônia maldita de todas as quatro horas da manhã. Talvez sejam as músicas também, ou a infeliz vontade de partir todos os dias para a mesma estação de trem. Talvez seja mesmo ausência.
Quatro paredes. meu papel, a chuva, São Paulo.
Até as 4h.


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