Olá!

A casa é sua

sábado, 21 de setembro de 2013

Zelo

Nunca, sempre, tanto tempo.

Quero cuidar de ti porque, não sei explicar como, mas fazes parte de mim.
Me dói assim, no mais profundo, achar posso simplesmente acordar amanhã e ser tudo resultado de uma esquizofrenia louca, um sonho que criei como rota de fuga de tudo que eu era antes e do que a vida estava me tornando.

Tenho meus problemas, mas eu gosto de me carregar.
Fico mesmo incomodada quando alguém por ai fica me apontando que sou isso ou sou aquilo.
Não és meu, mas eu gosto de te carregar.
Fico mesmo incomodada quando alguém por ai fica apontando que és isso ou és aquilo.
És, somos, o que és, o que somos.
E eu gosto assim.

Ah, garoto, eu queria mesmo que soubesse ou sentisse ou ao menos tentasse entender o quanto eu me importo, eu realmente me importo.
Me importo tanto quanto me importava no começo, ou mais.
Me importo a ponto de não querer abrir a porta ou de quando meu abraço te sufoca querer dizer num sussurro ou num grande alarido que eu o amo tanto quanto no começo, ou mais.

E agora que pra mim tudo está no mais?
Infinito no nunca ou no sempre, infinito.

Ainda que não haja sol, que chova, que esteja frio.
Ainda que não tenha palavra ou certeza.
Ainda que não haja porém.
Eu continuo me importando, amando, zelando.

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