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A casa é sua

sábado, 16 de novembro de 2013

Me tomo

Vadia vida louca e corrida que me chama.
Sou louca vadia que corre colorida pela rua (nua).
Sou assim, não adianta, nem deus nem o demônio podem arrancar do meu peito a palavra liberdade que me pulsa os batimentos  me arranca de toda grade, quente ou fria, limpa ou suja, só paro nas grades que me interessam.
Que me chamem de vadia, de louca e até de vida. Porque a vida se não é vadia e louca não vale a pena. Eu valho a pena.
Cada sonho que tive é vadio. Cada sorriso que dou é vadio. Cada lagrima derramada é vadia. Cada amor mais vadio. Alimento paixão pelo periférico.
Sei que isso te soa negativo, mas meu caro, não é. Negativo é deixar a vida preta e branca feito este teu caderno, cheio de promessas do porvir. Eu só tenho o hoje.
Mesmo assim, meu amor vadio te ama.
Sou porque foste ainda que não possa ser o que foste.
Sou minha, porque me tomei.
Não é ingratidão, é lição. 

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