Olá!

A casa é sua

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Guri

A gravata aperta o nó da garganta
E sufoca a respiração, a força e a alma.
Mas ainda há alma
Nessas horas, melhor não falar.

Foi-se triste e sozinho
Aquele menino que queria entender o mundo
Num buraco fundo
Ele ficou.

Há dias que o dia não está pra riso
Amigo ou abrigo.
Só suor, frio e cansaço.
Sem drama, risada ou afago.

Há dias que são só dias.
Um a mais, sem agonias ou alegrias.
Musicando a dor
Ouvindo aquela batida qualquer que favoreça o amor.

E eu vou...
Sabendo já no que vai dar.
O amor...
Sabendo que vai que vai parar.

Ou mudar, recomeçar, religar.

Readaptar.

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