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sábado, 25 de agosto de 2012

O Lobo do Homem?

Estive hoje ouvindo uma discussão que não posso negar, foi no mínimo interessante.
"O homem é o lobo do homem", diziam alguns, outros diziam "Não! A sociedade o corrompe".
Discussão antiga essa, mas o que prendeu minha atenção mesmo, foi os argumentos usados para defender a primeira tese.

Divagando sobre isso, no centro de São Paulo, um indivíduo compartilhou conosco suas conclusões que foram, não exatamente nessa disposição de palavras, que a sociedade faz parte do mundo material e junto dela temos o imaterial, ambas, um dia estiveram na mente, na mente de quem? Do ser humano. Sendo assim, a sociedade, tal como ela é hoje, já esteve apenas na mente humana que a concretizou, então a dizer que a sociedade o corrompe, está dizendo que ele foi corrompido por si mesmo e que todos somos escravos de nossa mente, que pensa tudo enfeitado e executa de forma torpe, somos assim, maus por natureza.

Muito cômodo, não?
Para mim, sim, ao acreditar que o homem é mau de natureza, isso remete a um comodismo quase que IMEDIATO, nascemos maus, somos maus, pensamos mal e não importa o que façamos, nossa natureza é má. O que nos resta então? Nos conformar com a sociedade hoje vista, já que nada que pensamos resultará em coisas boas porque somos torpes?

Não, antes de tudo, acima de tudo, somos DIFERENTES e colocar a todos nós o fardo da maldade é no mínimo um exagero. A sociedade constituída foi sim formada por nós e por quem veio antes de nós, porém nós podemos e devemos fazer diferente, somos diferentes. Ao olhar o passado, analisá-lo e tomar para si as devidas responsabilidades disso, tornamo-nos melhores.

Nossas mentes não são prisões, são chaves, chaves de um mistério que só pode ser descoberto por quem escolhe não ser corrompido. Por quem entende a chave que tem nas mãos.

Disciplina não é liberdade. Liberdade é pensar.

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